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quinta-feira, 14 de abril de 2011

NOVOS SINAIS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Os danos causados pelo homem à natureza parecem cada vez mais difíceis de serem revertidos. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou que a camada de ozônio sobre o Ártico sofreu uma redução recorde de 40% no último inverno, entre dezembro e março no hemisférico norte. Mais uma vez as ações humanas são um dos motivos do ”buraco” por onde passam os raios ultravioleta que intensificam o fenômeno do aquecimento global.
De acordo com os cientistas, a presença persistente de agentes químicos industriais que reagem com o ozônio e o frio na estratosfera favoreceu a diminuição da “capa” que reveste o planeta. Se em solo o inverno de 2011 foi um dos mais quentes da história no Ártico, entre 15km e 20km acima da superfície da Terra, as temperaturas despencaram, ficando abaixo do normal. Os cientistas acreditam que não é somente a interferência do homem que tenha causado a redução do ozônio e querem saber quais são os outros fenômenos que estão por trás disso.
Ainda falando sobre regiões frias do planeta, cientistas americanos suspeitam que pinguins jovens estejam morrendo de fome na Antártica. Segundo o estudo publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, os animais mais jovens estão com dificuldades de encontrar alimento porque o derretimento do gelo afasta os peixes menores, que justamente fazem parte do cardápio deles. Somente 10% dos bebês pinguins catalogados estão retornando em dois ou quatro anos para se reproduzirem.
O homem precisa agir de forma mais ampla e eficaz se quiser mesmo frear as mudanças climáticas. Só assim, a natureza conseguirá entrar novamente nos trilhos e tentar recuperar o que foi perdido em anos de descaso e busca desenfreada pelo progresso. Os pólos Norte e Sul são os locais mais sensíveis ao aquecimento e, portanto, podem indicar aos governos o que precisa ser feito com prioridade para ajudar o planeta em que vivemos.

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