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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dinheiro público desviado não é recuperado


Porque o Brasil não recupera o dinheiro público desviado

Por Bruno Rico, na Carta Capital
 

O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto operou um desvio de 1 bilhão de reais em números atuais. Destes, somente 55 milhões retornaram ao Tesouro, e apenas em 2011. Foto: Folhapress
Em 2000, o então secretário de Fazenda de Maringá (PR) Luiz Antônio Paolicchi foi condenado à prisão por chefiar uma quadrilha que teria desviado 100 milhões de reais da prefeitura sob a gestão de Jairo Moraes Gianoto (1997 2000), do PSDB. Ficou preso até 2005. Em 2011, Paolicchi foi condenado a restituir 500 milhões de reais aos cofres públicos (em tempo: o orçamento do município em 2005 foi de 311 milhões no total). Em outubro de 2011, ele foi assassinado em um crime supostamente passional e, até agora, apenas 1 milhão de reais dos recursos desviados retornaram ao município. Apesar da letargia, a condução do processo foi considerada exemplar quando comparada a casos similares no País.
O exemplo acima é sintomático do que acontece no Brasil quando esquemas de corrupção são desvendados: o dinheiro público dificilmente volta e, quando volta, é só parte dele. O retorno da verba pública desviada foi um dos assuntos debatidos por promotores de Justiça, juristas e cientistas políticos no II Congresso Contra a Corrupção, organizado pela ONG Nas Ruas, em março último, em São Paulo.

O caso de Maringá foi ilustrado pelo jurista e coordenador do Observatório Social da cidade do Paraná, Fernando Otero. O Observatório maringaense foi o primeiro de cerca de 40 espalhados pelo Brasil. Composto por voluntários e uns poucos funcionários, estes órgãos fazem, à própria custa, o que o Legislativo e o Ministério Público deveriam fazer: fiscalizar os gastos do Poder Executivo. Para eles, a prevenção é a melhor arma contra a corrupção focando os trabalhos nos contratos de licitação pública. Em 2009, ganharam o prêmio Inovações em Práticas Sociais, da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

O promotor do Ministério Público de Santa Catarina, Affonso Ghizzo Neto, endossa o argumento de Otero. “Na prática, após o furto, a grande maioria (dos recursos) não tem retorno. A melhor ação é a ação preventiva”, disse. Ele acredita que a fiscalização preventiva tem aumentado o retorno dos recursos a partir das ações judiciais.

Metas para a recuperação da verba desviada
De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), do total de recursos desviados em casos de corrupção flagrados na esfera federal em 2011, 15,39% foram recuperados. Os valores envolvidos nas ações ajuizadas somam  2,14 bilhões de reais. Destes, 338,63 milhões foram bloqueados ou penhorados, 30 milhões retornaram através de acordos, e 330 milhões de reais foram recolhidos aos cofres da União. A meta fixada para as recuperações em 2012 é de 25%.

Na prática, se o condenado não tem o dinheiro para devolver, fica devendo aos cofres públicos. O tempo de reclusão não muda com a devolução do recurso.

O diretor de patrimônio e probidade do CGU, André Mendonça, explica que a dificuldade para se chegar a uma sentença definitiva e à recuperação dos recursos se concentra na falta de provas. “Quem pratica a corrupção já tem em mente, desde o inicio, formas de ocultar o ato. Você sempre vai trabalhar com elementos não conclusivos. Nunca vai ter uma prova de confissão.”

O caso do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, que operou um desvio de cerca de 1 bilhão de reais (em números atualizados) em uma obra no prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo entre 1994 e 1998, é sintomático. Do total, 55 milhões retornaram ao Tesouro, e apenas em 2011. Segundo a CGU, mesmo o recurso recuperado estava em nome de “laranjas”.

“O grande problema é achar esse dinheiro”, afirma o jurista Jean Menezes de Aguiar. “A soma é toda pulverizada, todo laranjeado. No final do processo, o que se consegue resgatar disso é muito pouco. As instâncias investigativas não conseguem chegar a ela”, disse.

A imprescritibilidade ajudaria na recuperação do dinheiro desviado
Entre as propostas do II Congresso Contra a Corrupção está a defesa da imprescritibilidade dos casos de corrupção. Atualmente, os crimes prescrevem cinco anos após o término do mandato. Os juristas argumentam que, assim, haveria mais prazo para a acusação (normalmente o Ministério Público) obter provas e preparar o processo.

Há, atualmente, 139 proposições na Câmara e no Senado que tratam da corrupção. Entre elas, o projeto de lei 2333/2007 prevê a ampliação do prazo prescricional para dez anos. A proposta é do deputado Francisco Praciano (PT-AM), coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção. Ele defende também a criação de cargos administrativos no Judiciário como forma de melhorar a celeridade dos processos. Segundo ele, a ideia foi adotada com sucesso na Austrália.

Leia Nacional da Corrupção
Uma proposta debatida no II Congresso é a criação de uma Lei Nacional da Corrupção. A idéia é reunir sob um mesmo “guarda-chuva” todos os crimes contra o patrimônio público. “A corrupção exige punições próprias. Seria mais efetivo”, defende Carla Zambelli, do Nas Ruas. A proposta não envolve a criação de uma Justiça especial, como a Trabalhista ou a Eleitoral, mas, para os defensores, daria mais agilidade ao trâmite.

Claudio Abramo, diretor-executivo da Transparência Brasil, vê com desconfiança a criação de uma lei específica. Afirma tratar-se de uma proposta “coorporativa”. “Por acaso os processos criminais andam mais depressa nas justiças específicas?”, questiona. Para ele, a corrupção “é apenas uma parte de um problema muito maior, que é a ineficiência do Estado brasileiro”. Abramo defende, no curto prazo, uma “reforma dos códigos de processo”.

A Transparência Brasil cobra também mais transparência dos órgãos fiscalizadores. “O Ministério Público brasileiro é o organismo mais opaco que existe no País. Embora tenha serviços prestados óbvios, ao mesmo tempo é o ente sobre o qual menos se conhece. Não existem dados, não publicam, recusam-se a fornecer.” Jean Menezes de Aguiar vê falhas na investigação dos casos. “É falta de vontade política. Muda governador, muda prefeito e ninguém acaba sendo preso.”

O II Congresso debateu ainda temas como fim do foro privilegiado, a participação popular na nomeação de ministros do STF, a ampliação da proibição da Ficha Limpa para todos os cargos públicos, a redução de cargos de gratificação, tornar a corrupção um crime hediondo e educação política nas escolas, entre outros. Algumas delas são polêmicas. Há juristas que acreditam que acabar com o foro privilegiado significaria invalidar a Lei Ficha Limpa. Como ela só barra julgados por órgãos colegiados, um político condenado em primeira instância estaria livre para se candidatar. Tornar a corrupção um crime hediondo, para alguns, também não teria validade prática, uma vez que raros são os casos de condenação definitiva.

Governo Federal libera 1.338 casas para famílias pobres do Vale


Governo Federal libera 1.338 casas para


34 cidades do Vale do Jequitinhonha


Famílias com renda até R$ 1.600 serão beneficiadas

 

Presidenta Dilma Rousseff  recebeu prefeitos para anúncio em Brasília, nesta quinta-feira, 12.04.2012

 

 

 
 
O Governo Federal selecionou 2.582 municípios de até 50 mil habitantes para construir mais 107.348 unidades habitacionais pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV 2), com investimento de R$ 2,8 bilhões. Do total de selecionados, 1.163 estão sendo contemplados pela primeira vez por esta modalidade e 1.419 já haviam sido selecionados pelo MCMV 1.  
O Ministério das Cidades divulgou que o nível de pobreza foi o critério que mais pesou na escolha dos 2.582 municípios. 


Minas Gerais teve 211 cidades selecionadas e 7.866 famílias serão beneficiadas. Destas, 34 cidades estão no Vale do Jequitinhonha, com 1.338 famílias a serem beneficiadas.



A ideia é fazer com que o programa alcance ainda mais o seu objetivo de dar condições para as famílias de baixa renda ter acesso a moradia digna.
O programa nessa modalidade visa atender famílias que possuem renda mensal de até R$ 1.600,00, residentes em áreas urbanas.
Os empreendimentos são de pequeno porte e as propostas foram limitadas a 50 unidades habitacionais por cidades. Os estados também puderam cadastrar uma proposta para municípios de até 20 mil habitantes e duas em municípios entre 20 e 50 mil habitantes.
A parceria com municípios e estados é ainda mais importante nessa modalidade. As propostas apresentadas contêm contrapartidas que facilitam a execução do empreendimento, como terreno, por exemplo, item obrigatório que poderá ser de posse do beneficiário ou cedido pelo proponente.
O governo federal vai conceder subsídio de R$ 25 mil por unidade construída.
Com informações do Ministério das Cidades
Cidades do Vale contempladas
ALTO JEQUITINHONHA
Município – Quantidade de casas
Diamantina – 50
Felício dos Santos – 40
Itamarandiba – 16
Minas Novas – 50
Rio Vermelho – 30
Turmalina – 40
MEDIO JEQUITINHONHA
Araçuaí – 50
Caraí - 50
Francisco Badaró – 40
Itaobim – 50
Jenipapo de Minas – 20
Monte Formoso – 40
Novo Cruzeiro – 50
Virgem da Lapa – 40
BAIXO JEQUITINHONHA
Divisa Alegre – 40
Felisburgo – 30
Jacinto – 40
Jequitinhonha – 50
Joaíma – 40
Mata Verde – 40
Palmópolis – 16
Rio do Prado – 50
Salto da Divisa = 40
Santa Maria do Salto – 40
REGIÃO SEMIÁRIDO
Bocaiúva – 50


Botumirim - 40
Cristália – 40
Grão Mogol – 40
Novorizonte – 40
Olhos Dágua – 40
Padre Carvalho – 40
Rio Pardo de Minas – 50
Rubelita – 26
São João do Paraíso - 50
Confira aqui a lista de beneficiados:
ministério.cidades.minha.casa.minha.vida.CIDADES.minas.sudeste  


Esta postagem teve a colaboração de Marden Lélis,  Técnico-administrativo da UFVJM. Morador , de Diamantina.

quinta-feira, 12 de abril de 2012


UFMG REALIZA 13ª FEIRA DE ARTESANATO DO JEQUITINHONHA



A Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha chega à sua 13ª edição este ano e será realizada de 7 a 12 de maio no Campus da UFMG, no bairro Pampulha, em Belo Horizonte.

UFMG realiza mais uma feira de artesanato do Jequitinhonha
Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha é realizada no Campus da UFMG em BH
Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha chega à sua 13ª edição este ano.

De 07 a 12 de maio, a UFMG, através do projeto Artesanato Cooperativo, promove um espaço de encontro entre a comunidade universitária, os belorizontinos e a cultura do Vale do Jequitinhonha.

O evento vai trazer dezenas de artesãos que vão mostrar um pouco de toda a riqueza e diversidade das produções artísticas da região.

Além disso, a programação da Feira também contará com apresentações musicais, teatrais e folclóricas e solenidade em homenagem a duas figuras de grande importância para o artesanato do Vale, Dona Pretinha e Dona Isabel.

A Feira acontece na Praça de Serviços da UFMG - Campus Pampulha. 
Fonte: www.ufmg.br/polojequitinhonha

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Jequitinhonhês o dialeto do Vale (do Jequitinhonha)


Jequitinhonhês o dialeto do Vale (do Jequitinhonha)

Tadeu Martins
(nascido em Itaobim - Vale do Jequitinhonha - Minas Gerais - Brasil)

Urubu não chupa cana
Língua de sogra não tem peçonha
Cantador pra ter coragem
Não precisa ter vergonha
Vou cantar a minha terra
Vale do Jequitinhonha
Nossa língua é diferente
Quando eu falo você nota
Resfriado é difruço
Nome de rã é caçota
Quilo e meio pra nós é prato
E carro de mão é galinhota
Derrancado é estragado
Inginhar é encolher
Crocodilar é trair
Inricar é enriquecer
Conversa fiada é ingrisia
E bater caçuleta é morrer
Madorna quer dizer cochilo
Besteira é sinônimo de bestagem
Gastura é o mesmo que coceira
Tutano quer dizer coragem
Cavar o toco é elogiar
E rotar quibebe é contar vantagem
Zanzar é andar sem rumo
E obrar é defecar
Apurado é caboclo nervoso
E ouvir é assuntar
Trabalho pesado é barrufo
E escrever é assentar
Veronca é uma moeda qualquer
Ana é apelido de hum cruzeiro
Nica também é moeda
E puba quer dizer dinheiro
Doutor é nome de urinol
E goró é caboclo roceiro
O órgão genital feminino
É danado pra ter nome diferente
Pressiguida é um deles
Pra dizer no meio de gente
Belarmina, míndia ou prequita
Até parece nome inocente
Restojo é o mesmo que resto
E ruir é destiorar
Visage é assombração
E zunir é arremessar
Nascida é nome de furúnculo
e tinir alguém é matar
Gibeira é bolso da calça
Que nunca anda lotado
Ficar pensando é bisuntar
Cubar é olhar de lado
Desinxavido é inexpressivo
E caboclo elegante é espigado
Quebrar orêia dum objeto
É o mesmo que dobrar
Nome de colo é cacunda
Carregar na cacunda é escanchar
China é bolinha de gude
E dar pinicão é beliscar
Arrigestir é resistir
Melar que dizer buzuntar
Ajutório é o mesmo que ajuda
Cobrir o corpo é ribuçar
Fôrgo é apelido de fôlego
E dar fôrgo morto é roubar
Pocar é estourar
Ficar perrengue é adoecer
Lançar quer dizer vomitar
E virar um peido é correr
Negar a direita é dobrar
Embainhar o facão é envelhecer
Burriscar quer dizer rabiscar
A leitura é sabedoria
Coxé é quem manca muito
Encheção de saco é luvuzia
Pipôco é o mesmo que estrondo
E cartilogência é categoria
Abrir o pano ou limpar o beco
Você sabe o que quer dizer?
É o mesmo que virar um peido
Se não deu pra entender
Eu explico mais detalhado
É azular, sumir ou correr
Tiçar a mão, picar o tapa
Tudo significa bater
Pêia é caboclo esperto
Incapaz de esmorecer
Deu upa é ficou difícil
Mas foi fácil de você entender

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Secretaria de Saúde define rede hospitalar da região nordeste e Vale do Jequitinhonha


Almenara, Diamantina, Itaobim e Turmalina terão Unidade de Terapia Intensiva - UTI

SAMU: 23 hospitais foram selecionados
CRÉDITO DA IMAGEM: LINEU CARDOSO / SRS TEÓFILO OTONI, nordeste de Minas
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) definiu os nomes dos 23 hospitais que farão parte da Rede de Resposta Hospitalar as Urgências e Emergências das macrorregiões Nordeste e Jequitinhonha. O Governo de Minas destinará esse ano R$ 22milhões de incentivo financeiro para o custeio complementar das equipes de Urgência e Emergência dos hospitais.

Para compor a Rede, foram definidos 13 hospitais de nível IV e oito hospitais de nível III. Já o hospital Santa Casa de Caridade de Diamantina será referência de nível II e de nível I (Infarto Agudo do Miocárdio –IAM), e o hospital Santa Rosália de Teófilo Otoni será nível I, sendo também referência em IAM.

Já os hospitais, Vale do Jequitinhonha de Itaobim, São Vicente de Turmalina e Deraldo Guimarães de Almenara, que foram inicialmente classificados como nível III, poderão ser níveis II, assim que estiverem em funcionamento pelo menos 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na instituição. Por sua vez, o hospital Ester Faria de Almeida (HEFA) de Pedra Azul e o hospital Nossa Senhora dos Anjos de Itambacuriclassificados como nível IV, serão reclassificados para nível III, assim que atenderem as exigências do novo nível e tiverem uma validação do Comitê Gestor da Rede.

O Superintendente Regional de Saúde de Teófilo Otoni, Ivan Santana, ressaltou o empenho da SES para que fosse implantada a Rede na região. “Diante de todo empenho e investimento aplicados na Rede de Urgência e Emergência, vejo com um olhar diferenciado que a Rede muito contribuirá para o acesso do usuário ao serviço prestado, permitindo ofertar um serviço de qualidade à população”, disse.

A Gerente Regional de Saúde de Pedra Azul, Djanira Araújo, reforçou que a Rede visa organizar os serviços de urgência e emergência na região. 
“O Governo de Minas vem, ao longo do tempo, fazendo uma organização de serviços em saúde de relevância e atendendo a vários níveis desta organização, com planejamento e responsabilidade. Um exemplo disso é a visão do governo em investir na construção de uma Rede de Urgência e Emergência nas macrorregiões Nordeste e Jequitinhonha. Tenho convicção de que com o funcionamento da Rede teremos um crescimento destas regiões, de maneira a otimizar os trabalhos de urgência e emergência”, defendeu.

Complexo regulador
O Governo de Minas também já definiu a data de inauguração do Complexo Regulador da Rede de Urgência e Emergência das macrorregiões Nordeste e Jequitinhonha, que irá acontecer no sábado, dia 14 de abril, no município de Teófilo Otoni.

O evento deverá contar com a presença do Governador de Minas, Antônio Anastasia, do Secretário Estadual de Saúde, Antônio Jorge, do Superintendente Regional de Saúde de Diamantina, Wandeir Botelho, da Gerente Regional de Saúde de Pedra Azul, Djanira Araújo, e do Superintendente Regional de Saúde de Teófilo Otoni, Ivan Santana.

Definição dos hospitais

Nível IV 

Itamarandiba - Hospital Municipal Geraldo Ferreira Gandra;

Serro - Casa Caridade Santa Tereza;

Capelinha - Hospital Municipal São Vicente De Paula Capelinha;

Minas Novas - Fundação Minas Novas Hospital Doutor Badaró Junior;

Felisburgo - Hospital De Felisburgo;

Jacinto - Hospital Bom Pastor;

Jequitinhonha - Hospital São Miguel;

Medina - Hospital Santa Rita;

Padre Paraíso - Hospital Nossa Senhora Mãe Da Igreja De Padre Paraíso;

Itambacuri - Hospital Nossa Senhora Dos Anjos De Itambacuri;

Malacacheta - Hospital Municipal Dr Carlos Marx;

Novo Cruzeiro Hospital São Bento De Novo Cruzeiro;

Pedra Azul – Hospital Ester Faria De Almeida.


Hospital Especializado Nível III

Diamantina - Hospital De Nossa Senhora Da Saúde;

Águas Formosas - Hospital São Vicente De Paulo De Águas Formosas;

Araçuaí - Hospital São Vicente De Paulo Araçuaí;

Nanuque - Hospital E Pronto Socorro Municipal Renato Azeredo;

Teófilo Otoni - Hospital Municipal Dr Raimundo Gobira;

Turmalina - Hospital São Vicente Turmalina;

Almenara - Hospital Deraldo Guimarães;

Itaobim - Hospital Vale Do Jequitinhonha.


Hospital Especializado Nível II + Nível I (IAM)

Diamantina - Santa Casa De Caridade;

Hospital Especializado Nível I + Nível I (IAM);

Teófilo Otoni - Hospital Santa Rosália.


Classificação dos hospitais

IMAGEM: LINEU CARDOSO
Os níveis dos hospitais variam de I (maior complexidade) a IV (menor complexidade). Os hospitais de nível IV devem estar situados em áreas de vazios assistenciais que estejam acima de 60 minutos de uma referência hospitalar microrregional. Já os hospitais de nível III cobrem uma área com mais de 100 mil habitantes, enquanto o hospital de nível II cobre uma área superior a 200 mil habitantes.


Já os hospitais macrorregionais de nível I são classificados como de referência em trauma (atende uma população acima de 1 milhão de habitantes), referência em doenças cardiovasculares (referência populacional acima de 600 mil habitantes), referência ao acidente vascular cerebral (população acima de 600 mil habitantes) e o hospital polivalente (atende população acima de 1 milhão de habitantes).


Incentivo financeiro

O valor do incentivo financeiro de cada Hospital participantes da Rede de Resposta Hospitalar às Urgências e Emergências da Macrorregião Nordeste Jequitinhonha, observará aos seguintes critérios: 

I – Para Hospital de Referência ao Nível IV o valor mensal será de R$ 35 mil. 

II- Para Hospital de Referência ao Nível III o valor mensal será de R$ 100 mil.

III- Para Hospital de Referência ao Nível II o valor mensal será de R$ 180 mil.

IV- Para Hospital de Referência ao Nível II + Nível I (IAM) o valor mensal será de R$ 255 mil.

V- Para Hospital de Referência ao Nível I + Nível I (IAM) o valor mensal será de R$ 325 mil reais.


Fonte: hsaude/MG-Rede-Hospitalar-Urgente-do-Jequitinhonha
http://blogdobanu.blogspot.com.br/