Nem ecochato nem biodesagradável. A comunicação precisa planejar melhor para não desperdiçar. Não falta papel, não acabou a tinta, não precisamos economizar. O que precisamos é usar melhor a cabeça.
Tenho visto o quanto fazemos e deixamos de usar. Sabe aqueles folders guardados na gaveta, os cartões que já estão desatualizados? Pois é, entopem os armários, pra no fim não comunicarem nada.
Listei algumas reflexões para o trabalho do profissional de comunicação (não tenho pretensão de encerrar o assunto, é só o começo), que eu mesmo tenho tentado aplicar e agora compartilho:- O papel é uma maravilhosa invenção, mas não é a única. Podemos comunicar sem imprimir. A internet não produz resíduos (apesar do computador ter muitas peças de difícil reciclagem e sem destinação).- Não adianta trocar o papel reciclado pelo papel branco e continuar gastando muito. Reduzir é o melhor.- Evite planejar produtos que demandem muita embalagem. Opte pelo papel ao invés do plástico. Não precisa colocar um caderno numa caixa, numa sacola, e em outra sacola... seja prático e econômico.- Em mídia impressa, imprima a quantidade com destinação certa. Pagar mais caro em menor quantidade pode significar economia em vários aspectos no macro e no futuro.- Mala direta impressa funciona muito pouco, a não ser que a pessoa esteja esperando por alguma correspondência. Evite. Ou que tenha pedido para receber informações suas. Você gosta de receber aquele bolo de propaganda em sua caixa de correspondências? Pra mim correspondência é sinônimo de contas a pagar.- Panfletagem é uma estratégia muito ineficiente - evite utilizar. Me fala qual foi o último folheto que você leu, guardou e te interessou? É um desperdício incrível e no final das contas sabe o que me parece: dar tiro de espingarda - voa chumbim pra tudo quanto é lado e não acerta ninguém.
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