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terça-feira, 17 de maio de 2011

Conflitos na equipe.


Se alguém vier com grosseria e insultos, seja paciente e acalme-o. Até o rio mais impetuoso é engolido pela calmaria do mar!
     Em situações de conflito entre os membros da equipe, é imperativo ao líder manter-se tranquilo e de “cabeça fria”. Destemperar-se com o calor da discussão pode levar a contenda às vias de fato. Calma, equilíbrio, e a razão à frente da emoção, são armas eficazes para resolver tudo em bom termo.
     Caso o conflito ocorra por erro de serviço, portanto algo material, há sempre uma possibilidade de conserto ou de contornar o problema. Porém, quando ocorre por motivos particulares, aí é algo para resolver administrativamente, aplicando-se as normas legais. O importante é a presença do líder atuando como um árbitro, orientando e acalmando os conflitantes afim de apaziguar o ambiente e retomar o curso normal dos trabalhos. Se o líder hesitar e permitir que o conflito transborde, pode se espalhar no setor e paralisar máquinas, homens e pôr a cronologia do serviço em risco. Logo, a presença física do líder, ao primeiro sinal de “fumaça”, é urgente e indispensável.
      Para evitar, e resolver conflitos, algumas atitudes são fundamentais para manter os humores tranquilos e o ambiente saudável:
     1.Caso você, líder, seja desacatado, contenha-se e acalme-se para não se irritar. Não se rebaixe, não perca a fleuma. Tenha os nervos sob o seu comando, não o comandando.
     2.Funcionários exaltados. Imponha seu poder arbitral como elemento de dissuasão. Converse serenamente, acalme-se e acalme-os. Mostre tranquilidade e peça que eles se tranquilizem. Com a situação sob controle, faça-os ver onde estão errados e corrija-os.
     3.Ânimos amainados, concentre-se no causador do problema e busque as soluções. É importante, sempre, um diálogo harmonioso e ter sob controle o leme das emoções – suas e deles.
     4.Se houve erro na execução de um serviço, detecte em que etapa, de onde proveio e quem o causou. Avalie se foi por erro de operação, falha no projeto, defeito na máquina, no material ou negligência. Detectada a razão, tome as providências regulamentares. Converse em separado com o executor preservando os demais. Paralelamente, estude formas de recuperar o material e refazer o serviço errado.
    5.Se houve negligência do executor, e tiver que substituí-lo, promova outro profissional em condições. É importante que a linha produtiva não seja parada e prejudicada. Faça uma breve reunião com a equipe e informe sua decisão. Enalteça o funcionário substituído e não caia no erro de, entre os membros da equipe, ofendê-lo ou menosprezá-lo.

    Inácio Dantas
    Do livro © “Como se tornar um líder de Alto Impacto”

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