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quarta-feira, 18 de maio de 2011

19 de maio: Dia Nacional da 'dor de cabeça'



Cerca de 75% de adultos são atingidos pela cefaleia.

O Dia Nacional da Cefaleia, mais popularmente conhecida como dor de cabeça, é dia 19 de maio. Um estudo feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que as dores de cabeça afetam até 75% de adultos nas faixas etárias entre 18 e 65 anos, mas em todo o mundo, cerca de 50% de pessoas se automedicam e apenas 10% dos pacientes procuram um neurologista.
De acordo com a Sociedade Internacional de Cefaleia, existem mais de 150 diferentes tipos de dor de cabeça (cefaléia) e é possível dividi-las em dois grandes grupos: as primárias, quando a dor em si constitui o único problema em questão, e as secundárias, quando a dor é consequência de outras doenças, como gripe, sinusite, meningite, tumores, entre outras. Entre as dores de cabeça diárias, as mais comuns pertencem ao primeiro grupo e podem confundir a população.
A enxaqueca (migrânea), por exemplo, é uma forma de dor de cabeça, caracterizada por crises de dor de moderada a forte intensidade e, na maioria das vezes, pulsátil (latejante), com duração de 4 a 72 horas.
Para o neurologista Doutor Mário Peres, membro da Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBC), existem fatores que podem desencadear dores de cabeça. “Sabemos que o estresse, o jejum prolongado e a alteração dos níveis hormonais que ocorre antes da menstruação, por exemplo, são fatores importantes, que podem desencadear crises. Porém, cada tipo de dor de cabeça tem sintomas e causas específicas, e os tratamentos também podem ser diferentes”, explica o médico.
O uso indiscriminado de medicamentos - como os analgésicos - também pode ser prejudicial à saúde e piorar o problema. “Nós consideramos abuso de analgésico quantidades acima de dois comprimidos por semana que, além de piorar a dor, diminui a eficácia dos tratamentos preventivos. Por isso, nós orientamos os pacientes que sofrem com dores de cabeça a procurar um especialista para ter o diagnóstico e tratamento corretos”, alerta o neurologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia, Dr. Marcelo Ciciarelli.
De acordo com a SBC, é preciso reconhecer a doença para que o paciente possa buscar assistência médica e confirmar o diagnóstico de forma precisa. Além disso, é possível apresentar informações que podem ajudar a diminuir a frequência das crises e o convívio com a doença.

Alguns fatores que podem causar crises de dor de cabeça
- Estresse
- Ausência de rotina para o sono, sendo prolongado ou reduzido
- Jejum por período prolongado
- Traumas cranianos
- Ingestão de determinados alimentos
- Privação da cafeína nos indivíduos que consomem grandes quantidades de café durante a semana e não repetem a ingestão durante o fim de semana
- Uso de medicamentos vasodilatadores
- Exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas
- Mudanças súbitas da pressão atmosférica, como as experimentadas nos voos em grandes altitudes
- Alterações bruscas de temperatura (frio e calor)
- Exercícios intensos ou por longos períodos
- Variações dos níveis hormonais, como o que ocorre antes da menstruação
O que é possível fazer para evitar as dores de cabeça
- Distribuir adequadamente a carga de trabalho, evitando acúmulo no escritório e o estresse de levar trabalho para casa
- Evitar estender o sono além do horário usual de acordar e estabelecer uma rotina para o sono diário
- Fazer as refeições em horários regulares e não “pular” refeições
- Eliminar os alimentos identificados como desencadeantes das crises
- Reduzir a ingestão de café e chá
- Evitar o uso de analgésicos sem supervisão médica
- Evitar exposição a luzes, ruídos e cheiros fortes
- Realizar atividade física aeróbica regularmente (mínimo 3 vezes por semana)

Fonte: http://www.itu.com.br/saude-beleza/noticia/19-de-maio-dia-nacional-da-dor-de-cabeca-20110517

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